sábado, 28 de abril de 2012
All I hope...There's nothing to remember
Ando tão concentrada em coisas fúteis, mas apesar disso percebi uma coisa importante sobre mim. Eu sou rebelde. E eu fui duramente reprimida toda a minha vida. E agora que "me deixaram em paz" posso me encontrar comigo mesma.
O primeiro passo foi abandonar tudo em que acreditava, todo o idealismo, e me tornar uma "mulherzinha". Depois abandonar o babaca do meu ex quando ele me pediu que abandonasse a faculdade. Em terceiro lugar, abandonar a dieta e comer feito uma porca. Ser piranha por uns tempos (sem comentários, eu também andava bêbada). Cortar o cabelo supercurto (Coco acharia um luxo). Ficar espinhenta (ok, isso foi horrível). Trabalhar num emprego de merda. Fazer muitos amigos. Buscar incansavelmente pela minha essência. Experimentar. Escrever. Estudar. Levar bomba. Estudar. LF.
I still havent found what i am looking for.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Preocupações
Muito tempo sem escrever. Ando meio sem inspiração e também estudando à beça. Sem contar que ando me concentrando (demasiadamente) em um novo objetivo. Estou ficando até um pouco neurótica, mas nem tanto. A semana foi difícil, cabeça muito leve para pensar em assuntos sérios.
Na realidade, nem tenho um assunto, e o que tenho (como objetivo) não dá para escrever ainda, pois é muito pessoal e doloroso. Parece que nunca vou conseguir. Tenho um pouco de medo de enlouquecer no caminho. Minha mente sã é essencial para mim. Minha mente é o que tenho de mais precioso e por causa dela tenho amigos tão especiais, mas me recuso a conversar com eles sobre isso. É que não é algo muito correto e possivelmente perigoso, mas o peso de alguns sentimentos, às vezes, é demais, até para as mentes privilegiadas.
Na realidade, nem tenho um assunto, e o que tenho (como objetivo) não dá para escrever ainda, pois é muito pessoal e doloroso. Parece que nunca vou conseguir. Tenho um pouco de medo de enlouquecer no caminho. Minha mente sã é essencial para mim. Minha mente é o que tenho de mais precioso e por causa dela tenho amigos tão especiais, mas me recuso a conversar com eles sobre isso. É que não é algo muito correto e possivelmente perigoso, mas o peso de alguns sentimentos, às vezes, é demais, até para as mentes privilegiadas.
sábado, 21 de abril de 2012
Gordo deve sofrer
Por que será que um mundo tão aberto, como o mundo em
que vivemos, ainda há tanto ódio contra GORDOS?
O gordo é sempre maltratado aonde vai, seja uma loja,
um restaurante, um salão de beleza, uma balada. É como se o gordo
não tivesse os mesmos direitos de ser feliz que os magros, somente
pelo fato de ser gordo. Lembro de uma ocasião, quando eu era
pequenininha, em que um parente boçal mandou outra criança me bater
usando como pretexto o fato de eu ser uma criança gorda. Lembro-me
até hoje das palavras que tanto feriram: “Bate nela fulano, ela é
gorda”.
O gordo é tão maltratado, mas sem entender realmente o
motivo, porque não há realmente um motivo. É somente ódio. E o
gordo odeia-se, porque é odiado pelos outros. Faz dietas loucas, não
gosta de se ver no espelho, esquece-se de suas qualidades. É tanta
perseguição que o gordo perde a saúde mental, mais que a física.
Quando um gordo decide fazer uma dieta, porque quer
deixar de ser gordo, não recebe apoio, afinal, o gordo é só um
fraco que não consegue parar de comer. Gordo tem de ser magro, mas
gordo não tem direito de fazer dieta e exercícios. Este é um
horrível paradoxo.
Há, ainda, aqueles que se desculpam pela perseguição
dizendo preocupar-se pela saúde do gordo. Há gordos doentes, sim,
assim como há magros morrendo por doenças “de gordo”. Se
magreza fosse sinal de saúde não teríamos atletas de alto
rendimento morrendo de males no coração e etc. Bulimia seria o
caminho da vida eterna. Anorexia, o máximo da força de vontade. Não
devemos nos esquecer de que os “pesquisadores” já erraram antes
e ainda não se decidiram sobre a culpabilidade do ovo. Seja gordo e
feliz, enquanto for saudável. Tente ser magro e feliz, enquanto for
saudável. Somente saúde e felicidade, devidamente equilibradas é
que importam nesses casos.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
A mulher e as maluquices que faz por um amor
Acabei de ler uma dessas revistas femininas do tipo
“moda, comportamento e way of life” e estou muito
assustada com a quantidade de baboseiras que li. O que mais me chamou
a atenção foi a seção (leia-se página) dedicada a tratar
de um assunto tão complexo quanto relacionamentos (em dupla; casal
heterossexual, já que a tal publicação ignora completamente a
existência de outros tipos de afeto). Receitava para que quisesse
ler, que para “segurar seu homem”, você deve ser uma megera que
o trata como algo indigno de atenção, já que os homens gostam de
ser maltratados (nas entrelinhas). Hã? O que foi que disse?
Os homens têm sentimentos, sim e o que nos diferencia é
uma maneira “geral” de pensar. Algo que nos magoa e nos afasta de
quem amamos como a falta de carinho, atenção e respeito cansa os
homens também, mesmo aqueles que “não querem compromisso”. E
aonde foi parar a verdade dos relacionamentos? Afinal, a leitora
desse tipo de revista é super mulher moderna que faz malabarismos
para ser a trabalhadora bem-sucedida, a amante caliente, ter
o corpo perfeito e chegar ao fim do dia sem uma única olheira de
cansaço.
Não para por aí. Uma
das dicas mais
grifadas era “jogar”. Para mim, isso significa mentir que você
é. A outra “pérola de sabedoria feminina” dizia que o homem não
precisava “aceitá-la como é” e ainda manda a leitora procurar
um grupo de ajudar para ser aceita. Espera aí, os relacionamentos
amorosos verdadeiros acontecem quando duas pessoas (ou mais) se
apaixonam pelo que o outro traz em si, correto. Quando uma das partes
não diz a verdade, os relacionamentos acabam, correto? Então, onde,
diabos este plano vai dar certo? Na put@#$%¨&*()! Por favor
pessoa que escreveu este artigo (sem noção), vá ler um livro!
O mais preocupante é que a tal revista tem grande
circulação, o que significa que muitas mulheres (de mente fraca,
submissas) vão acreditar nessas tolices. Eu só posso imaginar
quanto sofrimento um artigo tão bobo pode causar. Quantas esperanças
exterminadas, sonhos desfeitos. Na realidade é preciso muita
responsabilidade para escrever, mesmo que seja nossa opinião
pessoal.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Sobre os sonhos
Hoje senti-me ilhada dentro de mim. Na minha ilha
pessoal não consigo contato com ninguém, vivo ou morto. Aqui as
cores são opacas. Aqui o vento não faz barulho. Aqui a comida não
tem sabor.
Eu não gosto daqui, mas às vezes é preciso um retiro.
É uma paisagem triste, certamente, mas descansa a vista do brilho
da cidade. E meus olhos têm andado tão cansados que não vejo mais
com clareza. É tudo muito igual.
Acho que ando cansada da vida (que levo). Quando a vida
parece limbo, que outra solução a não ser retirar-se dela uns
dias, até a cor voltar. Mas o que mais me faz falta é sonhar. E faz
uns dias que eu não sonho com nada. São meus sonhos e somente eles
que me dão uma folga da aridez do cotidiano. Sem sonhos sinto-me uma
folha ao vento, sem nome e sem destino.
Talvez, por isso eu escreva tanto. Para manter em dia
meus sonhos, enxugá-los, refazê-los se necessário, pô-los sob
perspectiva. Escrevendo sobre os meus sonhos elimino o que não mais
me cabe e tenho outras ideias, talvez, mais inspiradas. Escrever
liberta a alma de sua prisão de carne e nos faz ver horizontes nunca
pensados (ou sonhados). Ponho meus sonhos no papel, espero que alguém
tenha a delicadeza de ler.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Poesia sem versos
Eu tenho um relógio que sempre marca as seis horas. É que ele está parado no tempo. Chega a ser gozado um relógio parado no tempo. A prerrogativa de um relógio é estar junto ao tempo. Eu não sei como me sinto sobre isso. Na história da minha vida falta uma peça, então eu não sei bem como lidar com o tempo. Acho que estou escavando o solo de mim em busca do meu próprio elo perdido. Poético.
Eu tenho um guarda-roupas sem portas e,por isso, seu conteúdo fica exposto. Eu penso que o meu guarda-roupas deve sentir-se devassado, corrompido. As roupas devem sentir-se roubadas.
Eu tenho uma televisão que não funciona. Ou seria uma janela fechada. Eu tenho um pote de biscoitos. Ele é um urso roxo. Um cofre com moedinhas, uma flor de plástico como meu nome e uma extensa fauna sobre minha escrivaninha.
Eu tenho um periquito que não aprendeu a voar. Ele leva uma boa vida, recebe carinho e água fresca. Mas a premissa de um pássaro é voar. Eu não sei como ele se sente sobre isso.
Se eu juntasse todas letras de músicas de que gosto em um caderno, elas contariam minha vida. Talvez fosse menos difícil ler sua vida nas palavras alheias.
Eu tenho cisma com papel e caneta. Parece até que se eu não juntar ao meu redor a maior quantidade possível fico sem norte, com as mãos vazias.
Um dia, eu tive um melhor amigo que me entendia e me amava mas ele morreu. Eu já não sei como ele se sente sobre isso.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Seria o começo ou fim das dúvidas?
Eu não sei como devo olhar o mundo. Quando eu era mais nova eu sabia qual era o meu papel no filme louco da vida. Eu fico olhando para trás e me pergunto onde foi que eu me perdi. Eu não consigo decidir qual foi a pior burrice, ou se a dita burrice não foi um acerto. Eu fico dando voltas e voltas e nem sei se alguém percebe que eu não estou mesmo aqui. É que às vezes eu vou para um mundo onde não parece que o mundo conspira contra mim. Não quero parecer pessimista ou exagerada. Um dia eu escrevo uma autobiografia que prove minha teoria.
Umas das coisas que eu nunca entendi e que fico ruminando é: por que sempre me sinto tão rejeitada (esse sentimento não é só meu)? Sou eu que estou fora de lugar ou o mundo é louco mesmo? Outra: por que essas questões ainda me rondam? Na minha idade eu já não deveria ter resolvido tudo isso, ou deixado de lado de vez? Eu tenho certeza de que deixei alguma coisa para trás, só não sei o que é.
Será que o céu vai se abrir e tudo fará mais sentido quando eu descobrir? E as questões que eu nem mesmo ouso tentar entender. É só por medo? Medo de quê? De mim? Por que tão crítica comigo mesma? Quando foi que comecei a ser meu próprio carcereiro?
E sobre essa pressa toda que eu sinto. Parece que eu quero chegar logo no fim só para ter certeza de que tudo terminou bem. E nesse ponto eu percebo que não era pressa, mas ainda mais medo. Medo da vida? Quando viver ficou tão perigoso? Chego à conclusão de que não é medo da vida, mas da dor. Mas a dor passa, correto? Já passou antes. O máximo que pode acontecer é eu morrer. Mas eu não tenho medo da morte. Tenho curiosidade.
Pergunto-me: será que eu tenho medo de mim? Será a escrita uma forma de me ver melhor? Será que eu não consigo escrever com com frequência porque assim me conheço melhor e tenho medo de me conhecer porque conhecer-se dói? E por que um tanta complicação para um resultado tão simples? Será que sou filósofa. Ou sou poetisa. Será que isto é uma epifania e então o céu abriu-se?
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Abrindo os trabalhos
Quando me lembrei de que possuía este blog, resolvi voltar a escrever nele,mas as postagens antigas eram de uma pessoa que não sou mais, com quem não me identifico hoje.
Por isso, decidi começar a escrever e ter bastante material para quando começasse a postar e o resultado vem aí.
Espero que gostem.
Por isso, decidi começar a escrever e ter bastante material para quando começasse a postar e o resultado vem aí.
Espero que gostem.
Assinar:
Postagens (Atom)